PARTIMOS OS RAMOSđ Ramos partidos... Isabel Morais Ribeiro...
PARTIMOS OS RAMOSđ
Ramos partidos onde os galhos das ĂĄrvores
Sofridas, sentidas, vendavais de tempestade
Levadas pelo tempo onde a dor sente-se na claridade
Das ruas desertas, escondem-se nas noites escuras
Sem lua, sem sol, sem amor, sĂł escuridĂŁo
Devaneios das malditas correntes do mar
Poeta livre das suas prĂłprias dores e pesadelos
NĂŁo importa ou importa serĂĄ
A vida disciplinada, indisciplinada
Tormenta sentida esquecida dos galhos
Da oliveira ferida, dos amores idealizados
Escritos de ilusÔes no peito, dor insuportåvel
Sublime melancĂłlica longĂnqua, no final
LĂĄ estĂŁo os galhos das ĂĄrvores sofridas
Tantas vezes esquecidas que ardem no fogo
Das trevas escondidas do nosso coraçãođč
Caminho pelo casa em silĂȘncio
Nos bicos dos meus pĂ©s monĂłtono deste silĂȘncio
Feito no tempo para o tempo sentido
Na alma no silĂȘncio que nos traga a calma a serenidade
Morreria devagar jĂĄ farta de te esperar
HĂĄ dias que o delĂrio Ă© penitente
Nas ondas que cantam embriagadas de saudades de ti