A sobriedade que me fazeis transmutar... Raíssa Souza
A sobriedade que me fazeis transmutar
Partindo de mais um suave gole de um bom e velho vinho.
Se és divino, então me vingo pela verdade despida de amargura
Mentira inevitável e inerente
Nas escritas velhas os fúnebres ditos do pergaminho.
Transmuto minha aura
Renascentista de 666
besta comunal inocente.
A cura mantral e subjugal ramifica-se além do espírito.
Assim como o álcool que circula em meu corpo.
E este esqueleto de um verme só, só de um, um só.
Transforma-se em divino esplendor sóbrio e só, um só.