Acordei, me vesti da minha última dose... Gilnara
Acordei, me vesti da minha última dose de confiança e fui rumo ao desconhecido.
As contas vai se acumulando paralelas a minha frustração.
O sonho de viver da escrita segue enraizado mas a cada partir do dia perde a força impulsionadora.
O consumismo e o imediatismo tirou os valores e virtudes, deram lugar fama a todo custo, justificando atitudes vãs e fúteis.
A multidão têm seus sonhos resumidos a sonhos comuns a todos.
A beleza fez-se padronizada. Com o transcorrer dos anos tentarão findar as rugas com procedimentos estéticos, porém, jamais vão se dar conta do real, que aqueles ditos loucos sim sabem, que a beleza interior nuca perece.
Me julguem e digam que não me encaixo e quanto mais isso acontecer mais terei certeza de estar no caminho certo.
Tenho a tenaz confiança de que pertenço a liberdade e que padrões não me sujeitam e nem me colocam em suas listas e planos triviais.
O crime de pensar fora da caixinha eu cometo e sei que dias supernos virão e findar-se-á toda marca do que é fútil e limitador.