Longe do teu amor; quimérico vivo em... Marco Henrique B. Alves
Longe do teu amor; quimérico
vivo em ininterrupta embriaguez
na imaginária pretensão de usufruir
azos numerosos e desmedidos; porvir
deixe-me, ó senhora, na agnição
deixe que esse devaneio seja exequível
fazível
redundantemente factível
no seu malquerer delega-me o obuscurantismo
a distância de ti é minha contrastição
deixe, ó senhora, que seja amor; não comiseração
tende condoimento desse trovador desalento