EXÍLIO TRISTONHO Lourdes Duarte Sempre... Lourdes Duarte
EXÍLIO TRISTONHO
Lourdes Duarte
Sempre há um amanhã na confusa vida terrena
Alguém parte, ou se vai, sem o canto de adeus
A saudade e a esperança de um reencontro
Alimente a alma, de quem destroçado ficou.
Se tens que partir olha-me- ás um instante.
Deixa-me ser feliz mais uma vez, meu amor.
Foram dias contigo, que desejei não ter fim,
Para longe de mim partirás, meu querubim.
Deixa-me sentir o teu cheiro mais uma vez,
Inebriar-me nos teus braços e abraços,
Sei que a passos cansados caminharei
Longe de ti, até que nos encontre outra vez.
Do fundo do exílio tristonho e saudoso
Gritarei teu nome e lembrarei teu sorriso
Em busca da felicidade irei seguindo
Esperando o dia do nosso reencontro.