Beijar-te seria o mais próximo de... Giulia Geovanini

Beijar-te seria o mais próximo de acalmar a minha a minha mente. Teus lábios, tão macios e doces, são as portas para um amor incógnito.
Ele é celestial, porém seus olham queimam tão intensamente que são capazes de me fazer perder o autocontrole. Imagino a sensação de ter seus dedos correndo pelas minhas bochechas, sentir o perfume tão singular em seu pescoço, faria de tudo para ser esse perfume, pois ele, inocentemente, pode tocar sua pele.
Sortudo é aquele que pode ser amado por você, entretanto, um tolo por deixá-lo ir. Amá-lo é imprudente, é incerto, é como nadar em uma piscina vazia, é frustrante não tê-lo. Rendi-me a você e não é suficiente, não sou a chama que queima em seus olhos.
Você, e cada detalhe em você, me rasga e me remenda, me consome e me abandona. Seria a sua voz o som mais doce? Seus sussurros pelo meu nome são tudo que eu quero ouvir.
Adormecer encoberta pela sua jaqueta, ouvindo seu coração pulsar e sua respiração tão calma poderia fazer o tempo parar. Dançar com você, meu corpo entrelaçado ao seu, faria com que todos desaparecessem.
Seria esperta em esquecê-lo, mas não é minha escolha já que meu coração não pertence mais a mim. E ele naufraga, meu amor, todas as vezes que você chega.
Que punição para os amantes! Amar e não poder dar seu amor, ver e não poder tê-lo, sentir e se submeter a reprimir, a sufocar.
Mas é a isso que os amantes estão fadados, até que o genuíno amor comece a queimar novamente.