Sangrado o sol apunhalado pela noite em... Por Charlanes Oliveira...
Sangrado o sol apunhalado pela noite em agonia plácida.
A escuridão brota vísceras solidão
Os vidros turvos embaçado peça minha respiração
Respiro uma balada fúnebre para minha morte
Estirado sobre o leito, em que jaz meu corpo, adormecido
O vento, aríete implacável, que arrasa os sonhos
O tempo que leva a vida dos incautos adormecidos
Arrasta rápida pelas dosadas da ampulheta agonia
Areia fina, de oníricos castelos desmanchados e esquecidos por ti
A nostalgia enterramos no peito rígido dolorosa a lembrança
O esquecer é afundar em turbulento mar frígido.
A corrente leva o turvo e profundo fim
Como a areia que o vento leva, a vida passa veloz
Sem ar, sem voz, adormecida jaz, sob véu as asas de um albatroz.
By Charlanes Oliviera Sartos