Não sou muito de conversa, de contato... Dennise Andrade Veloso

Não sou muito de conversa, de contato físico desnecessário, tenho todo interesse ao que tem a dizer mas não espere muito assunto de mim. Já fui muito feroz com vida com as pessoas que eu amo com esse jeito que explodia a cada momento de amor ou ódio, talvez seja por isso que venho praticando a paciência e prezando tanto pelo silêncio. Já passei um dia inteiro ao lado de uma pessoa querida sem trocar uma palavra e demos tanta risadas que nós nos olhávamos e as coisas aconteciam. Descobri que hoje sou o oposto do que fui. Que só faz o que a alma pede, o que agrada a alma. Percebi que o corpo também precisa de cuidados e que tudo na vida tem jeito menos a falta de educação como disse um pensador "a educação é a higiene do espirito". Tem dias que a gente sorri até para as árvores, tem dias que a gente se pergunta como que faz para voltar para a nossa caminha maravilhosa. O ponto que aprendi com a vida e na vida até hoje é: precisamos estar em paz com nós e não com os outros, e que a grande questão é não ser melhor que o outro e sim ser melhor para outro, que não importa se é casado, tem filhos ou se ainda não saiu da casa da mãe, o que importa é aceitarmos que nascemos sozinhos, passamos pela turbulenta vida sozinhos, nos tornamos quem somos sozinho e vamos embora sozinhos, que devemos tratar todos bem mesmo alguém desconhecido pois ninguém sabe o dia que a pessoa passou e já diz o ditado, "trate os outros como gostaria de ser tratado". E desde que descobri tudo isso me sinto sozinha no meio da multidão e me sinto cheia quando estou sozinha.