Amo pessoas. Mesmo. Muito. De sentar e... Antony Valentim

Amo pessoas. Mesmo. Muito. De sentar e admirar. De abraçar e transmitir o que há de melhor em mim. De segurar a mão e colocar em ação a marca do curador. De lembrar do ser e fazer uma despretenciosa e silenciosa oração pela sua caminhada de vida. E mesmo que em um mundo de convencionalismos preconceituosos uma atitude de amor em evidência seja facilmente vista como oportunismo de sedução, ou como pretexto para viver paixões Eros vazias, me apetece amar profundamente os seres com os quais me identifico. É como se minha alma fosse projetada para emanar o mais intenso amor Ágape, e o mais poderoso amor Philos, na direção daquelas almas que ressoam com minha própria alma. E não me importa se as pessoas um dia saberão disso, e menos ainda se conhecerão a intensidade e a profundidade desse amor, pois ele não exige nem reconhecimento, nem recompensas, nem troca. Ele apenas existe, intenso, vibrante, sem preconceitos, sem tabus, sem fronteiras - e sem apegos. Amo, porque não sei viver de outra forma se não entrelaçado no amor.