Muitos de nós passamos a vida regendo... Antony Valentim
Muitos de nós passamos a vida regendo os sentimentos e as relações amorosas com aspectos do orgulho que nos faz crer que um dia, uma pessoa aureolada de perfeição surgirá e nos arrebatará ao céu de amor que merecemos, sem que a nada precisemos nos adaptar ou ceder. E depois de percebermos a idade avançando e a vitalidade se esvaindo sem a realização de nosso ideal, decidimos nos abrir verdadeiramente a um amor real passível de desafios. O problema é que em muitos casos, o tempo de plantio já passou, as pessoas com maior potencial de chance de nos felicitar com plenitude já encontraram outros caminhos e por mais estejamos dispostos, não há mais oportunidade. Neste momento, tombamos com o coração oprimido crendo que a vida seja injusta, e que o infortúnio está sendo cruel conosco para além da conta. Eis aí um exemplo de como a dor opera o aprendizado em nós quando ignoramos a suavidade do aprendizado pelo amor.