Reconhecendo o todo poderoso (Salmo 18... Giovane Silva Santos
Reconhecendo o todo poderoso
(Salmo 18 de Giovane Silva Santos)
1)
O altíssimo, as avarezas mundanas me atrai e acaba me cegando.
Meus olhos se fecham no flerte da vaidade.
Nesse piscar das pestanas eu não vejo passar a tua caravana.
Mas na intimidade do entendimento eu consigo me sensibilizar.
Tão abundante é as proezas que vem ofertando desde os antepassados.
2)
Tuas maravilhas pairam nas carruagens de ferro.
O aço é o retrato de tua força.
Tão robusto e magnífico são tuas obras.
O nascer das águas e a luz do sol falam diariamente com teus filhos.
É verdade que a miséria compartilha da mesma vida, tão quanto sabido que um povo intransigente e desobediente subsiste.
3)
As veredas de tua justiça permanece no seio da fé.
Embora o entendimento de teus feitos não são inteiramente compreendidos.
Como desejaria apenas a sombra e o fruto da árvore do teu entendimento.
Porém amargo é o saciar da soberba.
Pretensioso seria achar que descansaria por toda vida.
Pois as lutas são necessárias para fortalecer o entendimento.
4)
Vejo meu Jesus como um menino de conhecimento superior.
Tão puro e inocente e sabido maior.
O doce sabor do teu espírito que atrai a contenda.
Pois o inimigo não admite a beleza da perfeição.
A cruz me abraça e o sangue do cordeiro acalenta meu pranto.
Me banho na bondade afim de que me purifique.
Contudo me vejo incapaz, pequeno, insignificante.
5)
Senhor, senhor.
Que retrocedeu a terra.
Que abriu o mar.
Deu sabor a água amarga.
Que tirou homens ilesos da fornalha.
Que fechou a boca dos leões e intacto ficou Daniel.
Quem dera de mim ter contigo, ou um anjo, ou até mesmo um sopro dos teus lábios, oh quão glória seria ter seu olhar sobre mim. Oh graças, glória, aleluia, viva o meu Deus, que surpreende o caído e ofusca os planos do engano, quantas maravilhas tem feito, toda honra e glória são teus feitos entre as nações.