Já cristalizei uma filosofia própria A... Arcise Câmara
Já cristalizei uma filosofia própria
A coisa que mais penso é minha família, tive tropeços vencidos e descobri que não posso falar o que penso. Sempre respondi com os olhos marejados de amor, aprendi muito com os próprios erros.
Quando se trata de comida eu sou muito ousada, desculpa magoar você, mas experimentaria cachorro e gato da mesma forma que como boi e vaca. Os animais devem ser tratados com respeito, eu os amo e os respeito, mas sou adepta a proteína animal.
Simplesmente não pertenço a nenhum grupo, tenho uma porta secreta de planos e sonhos irrealizáveis, sou do velho ditado, nada se cria, nada se perde. Vi meu casamento considerado perfeito terminar e reaprendi a ficar só.
Conforto, carinho e paixão não foram suficientes, éramos viciados em comida. Nem de longe, eu pretendo falar em nome de todas as mulheres, nem de longe acho que casamento não presta.
Dormia no escuro e com silêncio, não posso fazer mais isso, tenho medo. Parece que essas coisas só acontecem com pessoas que não possuem autoconfiança, então coloquei as pernas pro ar e comecei a treinar a autoestima.
Eu poderia ser boa de inúmeras maneiras, sempre vão dar palpites. Ninguém entende que gosto de ficar sozinha, é uma expectativa em cima da outra, às vezes me sinto uma idiota, mas penso que o futuro é apenas um sistema de probabilidades.
Tracei uma aventura e chamei de amor, foi uma escolha e um caminho errado. Tenho só uma dica: nunca fale mal da minha mãe. Mãe é sagrada. Quando já não é suscetível da influenciação por mais ninguém, A mãe entra em destaque com a perfeita maturidade da inteligência.
Passei por várias consequências de minha fragilidade, eu não me importava, não me conhecia, eu era uma sopa de emoções. Minha lição foi: Dar-se muito, só se for com retribuição.
Era uma pessoa segura, ímpar, seguia conselhos, magnética demais, confiava de olhos fechados, vivia atrás das pessoas e fingia ser o que não era e sentir o que não sentia. Internalizava a maior parte das forças do universo.
Aprendi a rezar com alegria, o perdão não fazia parte do meu caráter, não gostava de perdoar, preferia passar a bola para Deus. Perdi as contas de quantas vezes pus um sorriso desnecessário no rosto.
Diante de tudo que vivi, resolvi adotar a filosofia de cada dia de cada vez, hoje sendo melhor que ontem e amanhã melhor que hoje.