SONETO PARADOXAL Como quisesse poeta... Luciano Spagnol - poeta...

SONETO PARADOXAL Como quisesse poeta ser, deixando O estro romântico, espaço em fora O amor, ao reconhecer sem demora A seleta face, abriu o ser venerando Encon... Frase de Luciano Spagnol - poeta mineiro do cerrado.

SONETO PARADOXAL

Como quisesse poeta ser, deixando
O estro romântico, espaço em fora
O amor, ao reconhecer sem demora
A seleta face, abriu o ser venerando

Encontros e desencontros, cortando
Caminhos e trilhas, percorri: e agora
Que nasce a poesia, o poema chora
E chora, a rima passada, recordando

Ó, estranha sensação despropositada
Tão saudosa como se fosse “In Glória”
Invade o poetar sem ter um comando

Assim por larga zanga aqui pousada
Me vejo perdido, triste nesta oratória
Quando poderia êxito estar versando

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
04 de dezembro de 2019 – Cerrado goiano
Olavobilaquiando