Vivemos atualmente numa cultura de... Luiza Fletcher
Vivemos atualmente numa cultura de vitrine, mais conhecida como consumo, na qual o olhar para fora impera. Olhamos para as redes sociais, sabemos o que se passa na política, na economia e mundo afora, onde há oportunidades e também crises. O bom e o mau, dicotomias sem fim nessa avalanche de informações, produtos e serviços que escolhemos o que parece que mais vai nos satisfazer – ou aos outros ao nosso redor.
Tudo desconexo. Dali há um mês não se sabe porque comprou a tal coisa, em 1 ano não se entende porque está com aquela pessoa, em 8 anos o trabalho simplesmente não faz mais sentido. Vazio. Onde fomos parar? Para onde a pessoa que você conhecia foi? O que aconteceu? O que mudou? Quem sabe virou uma história que você talvez contará aos amigos, a uma pessoa especial ou aos seus filhos; ou ainda você a colocará em um baú de memórias lacrado cuja chave daqui há algum tempo você nem se lembrará mais aonde colocou.
O que realmente importa nessa vida? “Difícil, não sei” – você pode me responder. Ou vai falar aquelas palavras bonitas que desejamos no aniversário e no réveillon. Sim, praxe total: paz, amor, sorte, dinheiro, alegria, saúde, sucesso, prosperidade… O que cada uma dessas coisas quer dizer para você?
Aí, sim, estamos indo para dentro. O amor que você quer hoje, talvez não seja o amor que você queria há 5 anos. O sucesso que você deseja, talvez não seja o mesmo que você quis 3 anos atrás. E por aí vai. Pode até ser o mesmo, mas um pouco diferente, mais maduro, talvez, ou pode ser simplesmente outra coisa, porque você tem o direito de mudar de opinião.
Só você sabe o que é melhor para você agora. Apenas você pode descobrir o seu objetivo e cada detalhe, cada particularidade do quadro do seu futuro que você compõe com a sua própria autenticidade em cada passo na direção das suas realizações. Mas os passos estão no presente, no aqui e agora, com você sendo o seu melhor a cada momento e buscando aquilo que você acredita que é o melhor para você, aprendendo em contato com os outros e vivendo as suas próprias experiências.