[...] às vezes tenho saudade de tudo... Ricardo Ferraz
[...] às vezes tenho saudade de tudo que a gente era, e, por algum motivo, não consigo lembrar direito. É engraçado como muitas vezes me sentei na mesma mesa, no mesmo barzinho, num fim de tarde qualquer, e pedi ao garçom que nos atendia pra se sentar comigo, e me contar como a gente era, como ele nos via. O amor é uma coisa estranha, um sentimento que causa tanta alucinação e embriagues quando se está dentro que, a gente não consegue se ver, esquecemos até de quem fomos. A gente sente falta, sabe o que é e quem é que nos falta, mas a gente esquece de tudo que éramos, quando éramos "nós".