Ruínas A poesia se desfaz Um nó se... Zeni Muniz
Ruínas
A poesia se desfaz
Um nó se aperta
Garganta aprisiona
A sentença do sonho
Termina na angústia
Por ter amado a alma
Sereno coração segue
Recolhendo fragmentos
Soltos em suas ruínas
Amarga doces lembranças
O fim é o começo
A tragédia agoniza
Se torna tão comum
Arde em saudade
já não é o que mais dói
Quanto ao arrependimento...
Só o que foi vivido na alma.