SONETO DO PLANALTO CENTRAL Ressequido, a... Luciano Spagnol - poeta...
SONETO DO PLANALTO CENTRAL
Ressequido, a luz do sol alumiado
Sobre o sulcado e arbusto sinuoso
Reclina o planalto central grandioso
Entre as nuvens do céu do cerrado
É percurso do diverso e encantado
Pela maré poeirada, o audacioso
Sertão, de flores e ramo veludoso
Que banha o entardecer encarnado
De grossa casca e, fruto gomoso...
Forma bizarra no leito cascalhado...
Flora ipês, pequi e o buriti viçoso...
Não te rias do planalto, és enganado
Nele, o amanhecer é mágico e vistoso
Nele, o anoitecer é místico e imaculado
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
janeiro de 2017
Cerrado goiano