Há muitos casos no mundo, de comparsas... Antony Valentim
Há muitos casos no mundo, de comparsas de outras vidas em processos destrutivos para outrem, que retornam ao planeta nesta encarnação como pais e filhos com relacionamentos difíceis. Não é uma punição, mas uma necessidades de reajuste. Afinal, tudo que é retirado da lei precisa ser devolvido à lei, por quem a desarmonizou. Mas por que vir como pais e filhos? Porque não há outro tipo maior de amor que possa atuar como elemento de amortização dos erros do passado. O objetivo nesses casos portanto, é que hoje, aquele filho e aquela mãe ou pai, se regenerem a partir dos conflitos cada vez mais esporádicos permitindo que o amor vá tomando conta da questão, de modo a não mais alimentar o que destruiu-se no passado sob conflitos. Na maioria desses casos, o maior devedor é o filho que precisa ser domado em sua alma nas más tendências até os 7 anos de idade preferencialmente, mas a maior responsabilidade no processo é daquele pai ou daquela mãe, ou de ambos, dependendo de quem foi o comparsa nos atos menos dignos do passado. Portanto, não ha que se falar que a família é tóxica ou uma prisão, porque na grande realidade, ela é sim o instrumento pelo qual os envolvidos devem se harmonizar e se auxiliar mutuamente por mais difícil isso possa parecer em alguns casos. Depois de vidas de reajustes, os seres retornam em famílias mais harmoniosas onde aí sim tudo se figura como sorte, suporte e cumplicidade saudável para os embates do mundo.