O prólogo da ceia Quando a terra... Maria Lu T S Nishimura
O prólogo da ceia
Quando a terra imponderada se fez
O elemento da matéria se compôs
No triscar da pedra o mito do camponês
Que por certo no talo seco, fogo pôs!
Com o fogo tudo transformou!
Uma pedra também do alto rolou
E logo dotou-se á mera percepção,
Descobrindo o homem sua razão!
Se a chama a pedra continha
O que existiria no aquecer da areia?
Ou no cálculo de uma continha?
Ao atentar para o sangue da veia
Descobriu-se na nudez que tinha...
Feito aí o prólogo da primeira ceia!