Vaidade Em todos os tempos a vaidade... Alexsander Diniz

Vaidade

Em todos os tempos a vaidade fazia o homem medíocre
Se colocando como gigante diante dos demais
Homens antigos vaidosos quanto a sua fama de macho alfa
Mulheres antigas vaidosas quanto a seu marido e dote pago
Famílias antigas escondendo suas vergonhas para manter sua imagem
Jovens antigos com seu sobrenome acima de tudo

O tempo passa e só mudam alguns detalhes
O homem moderno vaidoso com seus bens
A mulher moderna vaidosa com sua aparência
A família moderna vaidosa com sua classe
O jovem moderno vaidoso com sua popularidade

Quem consegue ir de encontro com esse padrão?
Quem não é levado pela vaidade?
Quem fugirá desse mar de mediocridade?

Os estranhos, excluídos, fora de cogitação
Os periféricos, não de cidades, mas de pensamentos
A qual veem além das imagens projetadas
Os pobres, não financeiramente, mas pobres de orgulho
Que te vê como igual e lhe faz crescer como pessoa
Os perdidos, não de localização, mas de padrões
A qual não se prende a condicionamentos sociais
Aos loucos, a carta mais forte do baralho
Vistos como aberrações e ameaça por serem imprevisíveis e incontroláveis
Aos maltrapilhos, pequenos, anormais...

Não confie, pois, na vaidade, enganando-se a si mesmo, porque a vaidade será sua recompensa (Jó 15:31).