Ciranda de celular Se pá, acontece de... Maria Lu T S Nishimura
Ciranda de celular
Se pá, acontece de pá se apaixonar
Não pinta de escuro o seu coração
A não ser que pá, cumpriu a missão
E pá, sucumbiu desmanchando no ar!
Sem um coração á pulsar na ilusão
Vai cor sem que possa impressionar
Um despedaçado pedaço de papelão
Colado no sentir do estrado de um lar!
Senão uma viela debaixo do viaduto,
Onde há vivos perambulando na rua,
Mortos pra quem passa ali resoluto:
- Mendigos, na afirmação que anda!
É caixote a feira mascote sob a lua,
Por certo pá, um celular vira ciranda!