Me golpeou como uma foice que atinge uma... Douglas Roonkevit
Me golpeou como uma foice que atinge uma pena, e assim com sua leveza lhe torna majestosa e irreparável.
Ainda que busque mil respostas ou caminhos, me encontro em meio ao labirinto que de forma graciosa me levou ao seu centro sem ao menos deixar migalhas sobre a estrada travando o retorno esperado.
Quando me enxergo sobre essa zona que se torna conforto e tão inquieto pensar que talvez seja necessário que eu me separe dela que nem mesmo o tempo consegue ser garantia de uma melhora. Não sei lidar com aquilo que não quero perder, não sei lidar ao certo com quem eu sou, me arrisco como uma aventureiro que mesmo não sabendo seu percurso, não se priva por medo da estrada. Infelizmente uma palavra que de diversas maneiras foram citadas se apresenta sem ao menos cumprimenta-lo, dívida com outra que se instalará em algum momento, sendo elas a realidade e a maturidade.” O mundo é para quem nasce para o conquistar, fiz de mim o que não soube, e o que podia fazer de mim não o fiz. O dominó que vesti era errado conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a máscara, estava pegada à cara quando a tirei e me vi ao espelho,
já tinha envelhecido”.
Tudo está fracionado ao tempo, sendo relento estando cada vez mais dentro, não tenho medo que me rotulem ou até que me depreciem, medo maior tenho diante a quem sou e oque serei perante eu mesmo, isso no mínimo deverás ser ao menos curioso, além de contradiria e claro, nada está para além de nos mesmo, olhar para trás e não me encontra no presente, talvez seja essa a morte que menos espero sobre meu dias de “lutas e glórias” almejo demais, espero além do tempo, mais ainda sim serei eterno ao que acredito, ao pensar que temos apenas uma única oportunidade diante de tantas possibilidades, me limitar a um só dia me sufoca me atormenta e ainda sim me fascina.
Estou sobre solo que ainda perpetuado me fraciona no sentido do fluir do rio, não é que todas as coisas mudam para que não as encontremos duas vezes, mas que algumas coisas permanecem as mesmas apenas por mudar.” Arrancamos tanta coisa de nós mesmos para nos curarmos mais rapidamente das coisas que aos 30 anos já estamos falidos e temos menos a oferecer quando menos esperamos, a natureza tem maneiras inesperadas de localizar nosso ponto mais fraco. Como você vive sua vida é algo que só você pode decidir. Lembre-se de uma coisa: nosso coração e nosso corpo nos são dados apenas uma vez. E, antes de você se dar conta do que aconteceu, seu coração já está cansado. Quanto a seu corpo, chega um momento em que ninguém mais olha para ele, muito menos queira chegar perto dele.”