Ainda não sei onde vivo É uma aldeia,... Giovane Silva Santos
Ainda não sei onde vivo
É uma aldeia, uma metrópole, uma cabana, meus passos, meu galope, uma verdadeira tripartição, paraíso, inferno, podridão, uma vida de rei, uma vida de cão, que descansa nos lenços sujos e na malvada azaração, um jardim florido, nesse sonho consumido pelo destino dizendo não, a enfermidade perversa, o milagre sem pressa, meu mundo é violento, mente acelerada, emoção roubada, personalidade trêmula, sensatez apurada, deveras não, por ocasião sou danado malicioso, pelo prazer gostoso, muito ansioso, bom, deixa o caldeirão ferver, vou tentando viver, descalço ou com vestes honrosas, na tentativa das prosas, aflito, aliviado, achei, não, ainda perdido, não sei onde vivo.
Giovane Silva Santos