Eu conto a ti meus medos São casos,... Giovane Silva Santos

Eu conto a ti meus medos


São casos, feitos e ocasiões

Eu sei muito dos teus sinais

O quanto tem manifestado perdões

Mas uma misteriosa força me prende aos currais


Eu conto a ti meus medos

Sou livro aberto e não tenho segredos

Eu vejo o rompante do tempo

O medo do destino se for como vento


Se planto ou colho nada vejo

Mais do que medo é esta cegueira

Ainda que realizar é que almejo

Sabendo da plenitude celestial verdadeira


O caráter humano fraco e falho se instalou

Junto uma bagagem de um sonhador

Talvez não sendo capaz de criar a oportunidade

Estou nas mãos do senhor essa é a verdade


Ainda vejo guiar meus passos

Na queda ou redenção seu forte abraço

A bênção e a promessa no vigor a refletir

O espírito do senhor que vem em mim emergir


Eu conto a ti meus medos

Sou livro aberto e não tenho segredos

Eu vejo o rompante do tempo

O medo do destino se for como vento



Perante a ignorância fica a intenção

Nos moldes da possibilidade sua mão

Ao meu alcance a oração

Perdoe me não ter a serena aptidão.



Giovane Silva Santos