DEVER E LIBERDADE (segundo Nilo Deyson )... NILO DEYSON MONTEIRO...
DEVER E LIBERDADE (segundo Nilo Deyson )
Olá, caro amigo Leitor e prezados amigos de rede.
Reflita comigo no texto, e tire suas próprias conclusões, você é livre para ver no seu ângulo, na sua ótica.
O ato moral provoca afeitos não só na pessoa que age, mas naqueles que a cercam e na própria sociedade como um todo.
Portanto, para ser moral, um ato deve ser livre, consciente, intencional, mas também solidário.
O ato moral supõe a solidariedade e a reciprocidade com aqueles com os quais nos comprometemos.
Esse compromisso não é superficial e exterior, mas revela-se como uma "promessa" pela qual nos vinculamos à comunidade.
Dessas características decorre a exigência da responsabilidade.
Responsável é a pessoa consciente e livre que assume a autoria do seu ato, reconhecendo-o como seu e respondendo pelas consequências dele.
Veja com Nilo Deyson, que a responsabilidade cria um dever: o comportamento moral, por ser consciente, livre e responsável, é também obrigatório.
Mas a natureza da obrigatoriedade moral não está na exterioridade; é moral justamente porque o próprio sujeito impõe -se o cumprimento da norma.
Pode parecer paradoxal, mas a obediência à lei livremente escolhida não é a coerção: ao contrário, é liberdade.
Como juiz interno, a consciência moral avalia a situação, consulta as normas estabelecidas, interioriza-se como suas ou não, toma decisões e julga seus próprios atos.
O compromisso humano é a obediência à decisão livremente assumida.
No entanto, o compromisso não exclui a desobediência, o que determina justamente o caráter moral ou imoral do nosso ato: por sermos realmente livres, temos a possibilidade de transgredir a norma, mesmo aquela que nós mesmos escolhemos respeitar.
Vale a reflexão, vale o pensamento livre, contudo, provaca o sujeito à uma análise de tomada de decisão; e revela-se pela mesma tomada, a sua real condição de caráter, compromisso e ética, ou não!
NILO DEYSON MONTEIRO PESSANHA