“Me perco quando devo me calar Nem sei... Múcio Bruck
“Me perco quando devo me calar
Nem sei bem dizer-te o que se me passa
Mas sei que preciso muito te ouvir
Atento, contendo o desejo do abraço
Em nossa amizade já eternizada
Que a vida a tornou mais forte que a morte
Não importa se há razões para ausências
Pois sei: nunca houve enganos entre nós
Quiçá, uma pressa inquieta e gritante
Dessas que tornam incerto o amanhã
Num tempo que é vago em horas que se vão
Então, corra, entrega-me teu abraço... tua voz
O bom de ti e de mim? A palavra! Mesmo calada
Tem mais a dizer do todo que possamos desejar