Ela e seu coração de aço, alma de... Joyce Amanajas
Ela e seu coração de aço, alma de pipa avoada, nem se pergunta onde estão as demonstrações de afeto que quase sempre nem adiantam.
Ela se perde e se encontra no seu amor próprio, descobriu que ele não é onda é oceano. Esperando quem a faça arriscar, esperta demais para se render.
Ela guarda seu coração na sua zona de conforto, é um lugar tão quentinho, ela bem sabe, abre suas asas, se vestiu de uma armadura que ela não sente sede de amar novamente.
Seu coração,é terra que ninguém pisa, agora seu corpo é revestido de aço, não sabe quando novamente vai criar laços.
Não vai ser um convite para jantar, nem elogios variados, nem mesmo flores, esta farta de intenções repetitivas e seu coração sempre foi esperto, tanto que conseguiu fazer com que ela saiba se proteger.
E não,não sabe dizer o porque,mas não é difícil.
As coisas estão parecendo tão fáceis, mas, ela não, ela não é de qualquer esquina e sabe que braçar, beijar, sorrir com alguém é mole.
E assim vai voando, alimentando cada vez mais, o seu Amor “próprio”, esse amor que a tira para dançar, a faz cantar, a leva para jantar,passear. Faz ela ter sede de felicidade e fome de vida.
Uma coisa ela tem certeza, não quer relações voláteis, não precisa disso, não deseja isso.
Na verdade, ela espera sem saber, quando há de aparecer, aprecia a sua companhia, as suas manias, a sua vontade incontrolável de deixar seu sorriso em cada esquina, em noites estreladas com as amigas, dança jogando o cabelo, adora abrir os braços ao vento.
Ela fica por ai parada, olha para o nada e não adianta, quando aproximar-se dela, insistir na pele, ela tem uma alma inteira para tocar!