História do furacão ou avalanche, não... Karinny Freitas
História do furacão ou avalanche, não sei.
Chamo-a assim pois é como tudo começou.
Eu a vi, ou melhor, antes de nos ver pessoalmente eu sentia, sentia que queria. Oohhh quem sabe um dia como muita sorte, em uma curva qualquer do destino, depois de muito merecimento uma flor daquela poderia reinar no meu jardim! Ah quem me dera, perfeita em cada milímetro, de dentro pra fora, de fora pra dentro, sem igual.
Mulher tão foda! Que ate o modo como ela me mexe parece uma música nova, só dela, e eu me via enfeitiçada a cada estrofe, até mesmo no silêncio que havia quando nos olhávamos.
Eu pedi tanto sem crer que teria que o destino talvez por pena me deu. Eu não pude crer! E ainda não posso! É como encontrar o pote de ouro ao fim do arco iris. Ela veio com aquela magia delicada que ela tem e com poucos dias derrubou tudo que havia em mim de mais sólido, sacudiu todas as minhas certezas, tirou o cinza dos meus dias e pintou tudo de rosa, e eu me agradei... logo eu que sou fã do preto e azul.
A avalanche, o furacão veio lambendoa minha vida, minhas certezas, meu futuro, minha boca, meu corpo e minha mente e eu me vi ridiculamente entregue a esse exagero ha! Que estupidez! Eu deveria ter suposto que eu não merecia ser feliz assim.
As vezes penso que o meu erro foi ter entregue meu coração a ela em uma bandeja afinal, as pessoas hoje em dia infelizmente se excitam mais quando é desafiador. E eu nessa resistência em não fazer jogos, babaca que sou, dou sempre os dentes para serem socados afirmando que tudo bem se eu não jogar.
Depois dizem que geminiana que é bipolar.
Peço perdão a falta de rima e ao texto longo mas faz juiz a minha incógnita atual.
Eu vi tudo acabar, do nada...
Cada tijolinho da expectativa foi caindo em horas.
E eu tive que esperar 3 ou 4 cairem na minha face para admitir que era o começo do fim.
Pode ser que a assustei com tanta disponibilidade.
Pode ser meu ciúme transparente
Pode ser que eu assustei-a com amor.
Pode ser tanta coisa... mas não será nada.
Escrevo aqui engasgada com a marcha fúnebre que eu me tornei, tentando compreender onde foi que eu errei. Que ridículo clichê, céus!
E dessa vez eu creio que não saio a mesma mais.
Sempre bati forte na mesa para discursar que quem perdeu é quem me perdeu
E nessa idiotice estou me perdendo.