Eis que a mão do SENHOR não está... Rose Sabadini
Eis que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem o seu ouvido, agravado, para não poder ouvir.
Mas os nossos sentimentos fazem divisão entre nós e Deus, e os nossos pecados encobrem o seu rosto de nós, para que não nos ouça.
Porque as nossas mãos estão contaminadas de sangue, e os nossos dedos, de sentimentos que não o agrada; os nossos lábios falam falsamente, nossa língua esconde a verdade e induz ao erro.
Ninguém há quem clame pela justiça, nem ninguém que compareça em ato de avaliar, entender, comparar pela verdade; confiam na vaidade e andam falando mentiras; concebem o trabalho e produzem a iniquidade.
Chocam ovos de basilisco (de forma consciente ou não; contribuem para maldade) e tecem teias de aranha; aquele que comer dos ovos deles morrerá; e, apertando-os, sai deles uma víbora.
As suas teias não prestam para vestes, nem se poderão cobrir com as suas obras; as suas obras são obras de sentimentos egoístas, e obra de violência há nas suas mãos.
Os seus pés correm para o mal e se apressam para derramarem lágrimas inocente; os seus pensamentos são pensamentos de iniquidade; destruição e tristezas há nas suas estradas.
Não conhecem o caminho da paz, nem há prudência nos seus passos; os atalhos são tortuosos, os fizeram para si mesmos; todo aquele que anda por eles; não tem conhecimento da paz.
Por isso, o juízo está longe de nós, e a justiça não nos alcança; esperamos pela luz, eis que só há trevas; pelo resplendor, mas andamos em escuridão.
Apalpamos as paredes como cegos; sim, como os que não têm olhos, andamos apalpando; tropeçamos ao meio-dia como nas trevas e nos lugares escuros somos como mortos, não temos ações nem mesmo reações.
Todos nós bramamos como ursos e continuamente gememos como pombas; esperamos o juízo, ele não aparece; pela salvação, ela está longe de nós.
Porque o não observar, não cumprir, infringir a sua lei, se multiplicaram perante ti, e os nossos pecados dão testemunho contra nós; porque as nossas transgressões estão conosco, e conhecemos as nossas iniquidades; como provocando injustiças ou causando prejuízo a outrem, e o mentir contra o SENHOR, e o nos retirarmos de ti Deus, quanto o falar que causa um efeito negativo em outro e o ato de opor se a uma ordem estabelecida, apresentar resistência, tornar-se rebelde, o conceber e exteriorizar do coração palavras de falsidade.
Pelo que o juízo se tornou atrás, a justiça se pôs longe, porque a verdade anda tropeçando pelas ruas, e a equidade não pode entrar.
Sim, a verdade desfalece, e quem se desvia do mal arrisca-se a ser posto de lado, defraudado; o SENHOR o viu, foi mal aos seus olhos que não houvesse qualidade do que está em conformidade com o que é direito.
E viu que ninguém havia; maravilhou-se de que não houvesse um intercessor; pelo que o seu próprio braço lhe trouxe a salvação, sua própria justiça o susteve; porque se revestiu de justiça, como de uma couraça, pôs o elmo da salvação na sua cabeça, tomou vestes de vingança por vestidura, cobriu-se de zelo, como de um manto.
Conforme forem as obras deles, assim será a sua retribuição; furor, aos seus adversários, recompensa, aos seus inimigos; às ilhas dará ele a sua recompensa.
Então, temerão o nome do SENHOR desde o poente e a sua glória, desde o nascente do sol; vindo o inimigo como uma corrente de águas, o “Espírito de Deus” arvorará contra ele a sua bandeira.
E virá um Redentor aos que se desviarem de causar erro de percepção ou de julgamento.
Quanto a mim, este é o meu concerto com eles, diz o SENHOR: o meu Espírito, que está sobre ti, as minhas palavras, que pus na tua boca, não se desviarão da tua boca, nem da boca da tua posteridade, nem da boca da posteridade da tua posteridade, diz o SENHOR, desde agora, para todo sempre.