Eu fui ver uma exposição de... Meire Moreira
Eu fui ver uma exposição de dinossauros e uma coisa me deixou intrigada: os detalhes quanto aos sons emitidos, as cores vivas escolhidas para cada espécie, alguns caroços, escamas e espinhos pelos corpos, além de outras características que seriam quase impossíveis de terem sido preservadas por milhões de anos. Claro que alguns detalhes têm base científica. Estudos traçam o perfil físico e comportamental de qualquer espécie.
Pois bem: imagino num futuro distante, depois que a mazelenta raça humana tiver se auto extinguido, alguma outra raça anos-luz mais evoluída que a nossa, aqui chegando vai encontrar, entre todos os nossos brilhantes inventos e toda a parafernália inútil que produzimos a fim de tornar nossas vidas mais fácil e preguiçosa, um que deverá chamar a atenção mais que todas as outras: Uma lustrosa tampa de privada.
Eu já os imagino, dando ao tão sublime apetrecho a atribuição de coroa. Certamente vão achar que seres tão cabeçudos usavam a tampa para ornar a cabeça. E a bem posicionada abertura, um artifício para permitir que a dita cuja seja tocada por seus súditos.
Essa imagem tem razão de ser: Os seres humanos têm mesmo merda na cabeça.