Só por que: não ando, não vejo, não... JÔNATAS DE NOVAES AMORIM
Só por que: não ando, não vejo, não mexo, não tenho, não ouço, sou mudo.
Sou subjugado, por seres "perfeitos", "inteiros", que rondam o mundo.
Sejam eles mulatos, índios, loiros, negros, morenos, brancos, novos, velhos e ruivos.
Procuro por esperança, na luz que irradia no fim desse túnel.
Quem tem "deficiência" a sua sentença é a chacota de muitos?
Vejo a dó que reflete tais espelhos, quando mostramos que podemos tudo.
Da cota:
O money(salário) de mer.., quase não tem na passarela, difícil ver na novela.
Conto o tempo, sigo exemplos, de quem quer nossa tutela.
Uma eficiência nas mesas(trabalho), que representa alguns porcentos em algumas empresas.
Algo que clareia, que uni, não multa e impuni.
Na rua:
Por medo, algo escondo e não quero que vejo. No caminho de longe percebo, os apontares de dedo.
Com o tempo isso passa, não ligo para o que pensam, faço o que eu quero e vivo feliz.
Tenho alegria que encontra-se fincada desde a raiz.
Trata-se de uma situação que representa uma condição, não quero que fatos fiquem marcados esperando por solução.
Considerar uma pessoa como diferente por ser deficiente representa uma distorção, a respeito do que significa ter alguma limitação.
Trata-se de um problema visivel a nível mundial, onde somos julgados por algo: físico, intelectual e sensorial.
Por fim somos chamados que tal tachados de "Especial".