Vivemos o tempo da escolha pela superficialidade para que o outro...
Vivemos o tempo da escolha pela superficialidade para que o outro não quebre, não parta, não se frustre, não se decepcione, mas também não cresça, não se transforme. Estamos cansados de perder e cedemos à oportunidade de viver pouco para não ter que morrer tanto.
Estamos com medo até de quem amamos. Deixamos de ver no outro um apoio, guarida, e passamos a vê-lo inquisidor, concorrente. Não o vemos como alguém que deseje partilhar conhecimento, mas como quem deseja retirar-nos o pouco espaço de afirmação que nos resta.