Cores (Parte 3) A noite começa,... Rodrigo Sousa
Cores (Parte 3)
A noite começa, lembranças aparecem.
A rua está cheia de pessoas e ao mesmo tempo vazia.
A loucura renasce no músico, as estrelas falam e eu assisto.
A beleza das estrelas falam comigo, mas a Afrodite não.
O poeta solitário se senta em sua cadeira, coloca um cachimbo na boca
e reflete um pouco...
O cachimbo é acendido, mil ideias vem à cabeça
e logo após pensa em um paraíso que deixou escorrer pelas mãos.
O que eu faria com esses bons sonhos insanos?
Talvez deve-se transformá-los em psicodelia amorosa.
Olhar profundo era o de Afrodite e logo me hipnotizou,
minha cabeça nunca mais foi a mesma.
Garota doce, que jardim lindo esse que você guarda na sua boca!
Jardim hipnótico me deixou louco como nunca no doce mel.
A minha imaginação voa quando reflito e as cores me invadem
e deixo-me em transe.
Uma canção tranquila é composta, já é de madrugada
e o tempo parece devagar...
Tudo se derrete com esse fogo intenso do meu amor.
Ela é a faísca para a minha psicodelia amorosa.
SOUSA, Rodrigo. 2018