A castração do verbo A evolução... Maria Lu T S Nishimura
A castração do verbo
A evolução humana ocorreu devido ao espantamento do homem em relação ao seu universo exterior, deste aspecto o questionamento buscou a experimentação e dela a firme convicção para se provar e defender teorias científicas referendados em enciclopédias, manuais indecifráveis e inacessíveis à muitos de nós, entretanto, quando hodiernamente nos defrontamos com está evolução, descobrimos o quanto o universo imaginário brasileiro foi duramente castrado por séculos de dominação. Quando Maria Lu T S Nishimura, se coloca como personagem da própria escrita é para extrapolar e quebrar barreiras contra a hegemonia da criatividade!
Ao ser questionada quais são as minhas referências a despeito do que escrevo, afirmo que minha escrita possui a referência da consciência para a liberdade. A minha consciência é libertária e objetiva desafiar o ser humano a se autocompor - se, buscando o desenvolvimento interno dos talentos inerentes à cada um. Se somos todos filhos de Deus, a capacidade que Ele nos dotou é para o polir contínuo de si por bem e para o bem. Este é o real crescimento que Deus espera de todos os seres humanos, independentemente de raças e credos. Portanto, condenar, martirizar, críticas destrutivas, boicote social e moral contra as personalidades como forma de cessamento da criatividade é castração social e humano.
Culturalmente a imposição do limite se fez pelo medo, pela punição, pela difamação, pela humilhação, pela condenação. O limite deve existir para o mal e não para o bem. A minha escrita é um bem, portanto, o limite cultural que a sociedade por ventura, venha aplicar sob injúria manipuladora de regras, costumes, posturas, atuações, personalidades e humores, constituem no intento o cálice da castração do verbo!