Sutil como um chute no estômago Vem o... Luciana Eleotério
Sutil como um chute no estômago
Vem o amor arranhar minhas entranhas
Eu, criatura largada de sentimentos
Me pego a querer que o mundo seja paz Pra que eu morra só de sangrar de amor
Vem ele a mudar o rumo, contornar os ventos
me embalar em noites sem sono,
A juntar ao pé da cama versos amassados,
Que não foram capazes de explicar o furacão que meu peito se tornou
E tornou-se tornado a devastar-me
A ajuntar-me nessa confusão
E tornou- se a frase mais repetida,
E tornou- se razão e tornou-se comida
Pois no meu corpo já não cabe nada além que amor.