Imaginemos duas cartas de um baralho... José Alberto Hernandez...
Imaginemos duas cartas de um baralho inclinadas e apoiadas de tal forma que fiquem de pé. Na representação do desenho, em forma triangular poderíamos argumentar que a carta (A) exerce maior esforço, uma vez que a carta (B) simplesmente descarrega o seu peso sobre a outra. Imaginemos agora que estas duas cartas , em conflito , distanciam-se. Concluímos facilmente que ambas cairiam. É desta forma que devemos observar nossas relações sociais. Às vezes nos sentimos revoltados por acharmos que somos a carta (A) , e que estamos em constante trabalho, com esforço descomunal para manter a estrutura . Por falta de raciocínio e falsas conclusões , não atentamos que ,para segurar a carga do outro nos tornamos uma só peça , compartilhando o mesmo esforço e objetivo de manterem-se firmados. Para que isto seja possível, é imprescindível que haja o ponto de equilíbrio! Quando encontramos este ponto mágico, nos sentimos mais fortes e seguros , e consequentemente não questionamos a função do outro. “Estou de pé, e o meu propósito foi alcançado “. Quando temos a plena consciência das nossas capacidades e total respeito às competências do outro, não questionamos suas conquistas( que podem até ser maiores). Mas antes de tudo, observamos a nós mesmos...o que éramos, o que somos , e o que poderemos ser. A verdadeira união nos fortalece. Trabalhar com o mesmo objetivo, respeitando o potencial e a honesta conquista do outro é o grande segredo do sucesso. Absolutamente, qualquer ser que tenta agir de forma isolada está fadado ao fracasso. Reconhecer que preciso do outro é sinal de humildade. Saber que minhas falhas serão prejudiciais a todos , é sinal de compromisso. Sempre recordar o que éramos quando caídos, é sinal de gratidão. Assim fecha-se o ciclo da vida ao voltarmos novamente à humildade!