O porquê me fiz poeta Não sei bem ao... DiCello
O porquê me fiz poeta
Não sei bem ao certo
Fui cutucado por alguém
Esta pessoa me disse:
Escreve teus próprios pensamentos
E, assim o fiz, comecei a escrever
Até agora ainda não parei
Comecei a escrever
Pois tinha medo da solidão
E a poesia, esses escritos
Foram por muito tempo companhia
Naqueles dias de dor e solidão
Depois fui escrevendo, reescrevendo
Meu dia-a-dia, as noites
As belezas da vida, vieram as alegrias
Uma a uma as emoções
Escrevi também sobre o amor
Sobre a paixão que invadiu o coração
No mais que perfeito, no gozo
Na loucura de nossas mansidões
Algumas vezes ardeu em mim,
Em nós dois, o fogo, o ardente desejo
Do êxtase a sublimação
Esse foi o princípio de tu, o começo
A explosão de sentimentos e sensações
Fiz-me poeta assim, amor escrever
Me deixando sempre em paz
Pleno e em satisfação!
(DiCello, 05/06/2019)