Blindar-se não não significa fechar-se... Fabiane Eyer
Blindar-se não não significa fechar-se para a vida!
Sempre vivi blindada... Confesso!
Em alguns momentos, deixo (de propósito) ou deixei (sem que eu quisesse) a armadura se quebrar!
É inevitável! Foi inevitável!
Blindar-se das máscaras, das falsas amizades, dos amores rasos e superficiais, das pessoas “mais ou menos” (aquelas que supervalorizam a capa e não o conteúdo, a matéria e não o sentimento, o status e não a trajetória).
Blindar-se da emoção em alguns momentos, trazendo a razão como protagonista, porque ela sim, nos faz voltar para o eixo quando balançamos!
Blindar-se do discurso prático, pronto e fácil! Enquanto se espera uma atitude natural e cheia de “tesão” (no sentido de querer muito), mover o mundo, se reinventar e se descobrir para amar intensamente! De novo!
A vida é para ser vivida, mas blindar-se não significa se trancar em um corpo, ou manter a alma calada, porém se preparar, se proteger e se preservar!
Defendendo sempre seus valores, suas ideias, respeitando o próximo e agindo de forma mais racional para não se perder no caminho!
A emoção é capaz de nos tirar dele, nos sacudir, nos fazer perder os sentidos, nos fazer esquecer o caminho de volta, mas é ela que nos move! Ela que dá o feio na barriga e faz o coração bater mais forte!
Blinde-se, mas não deixe de amar mesmo assim!