O quanto realmente exercemos a nossa... Wesley Avante

O quanto realmente exercemos a nossa empatia?

Quando estamos bem, surge alguém que encontra algum defeito no nosso modo de vestir, dançar, fazer comida, se expressar, rir e descansar. Se o modo de autodefesa não estiver ativo, somos derrubados facilmente pelas críticas construtivas de nossos colegas.

E, na verdade, o que eles querem é que nos tornemos "melhores" para que ELES se sintam bem na nossa presença.

Quando estamos mal, poucos conseguem tolerar a aura pesada no qual estamos inseridos. Ficam a todo momento tentando reverter a energia através do famoso "fica bem" e de verdades prontas ou absolutas, sem sequer ouvir ou sentir o que temos a dizer.

E, na verdade, o que eles querem é que fiquemos "melhores" para que ELES se sintam bem na nossa presença.

Então não importa de fato o outro, se estamos ajudando o outro a ser e a estar melhor, mas sim o quanto esse outro ser me incomoda. A ajuda então se torna um ato egocêntrico, desvirtuado de qualquer valor empático.
O termômetro dessa ajuda é o quanto é tolerável estar na presença de alguém que nos desagrada.
O que vale mais é ser o detentor da verdade do que de fato pô-la em prática.

Pessoas como essas são os pais controladores, amigos por conveniência, religiosos/ativistas cheios de verdades absolutistas, o parceiro abusivo.

Fujam desse tipo de relação. A única diferença entre elas e uma parede é que a parede nos apoia.

LEMBRETE: A melhor ajuda é aquela que é solicitada.