REMISSÕES Na distorção dos meus atos... Eddi Tavares
REMISSÕES
Na distorção dos meus atos procuro o equilíbrio das trigonometrias da conduta. A luta que me incita pela procura do desconhecido, o inimaginável momento futuro.
No escuro da incerteza a beleza da dúvida me arremessa no vácuo das ilusões; em prismas, em ecos, em oblações de suspiros teus.
Os meus pés desconsolados em passos claudicantes por caminhos que ás vezes eu hesito em percorrer.
Morrer de novo é só o recomeço do sonho em oscilações do nada.
Na estrada que aponta onde desponta o sol, como se não quisesse ser sol, como se fosse lua; como se fosse engano.
Humano; humano eu sou, e falho. Mas me perdoe por isso.