CONTRAMÃO Como a maldade egoista,... Luciano Spagnol - poeta...

CONTRAMÃO Como a maldade egoista, sombria Que do homem o bem lhe é tirado Qual apenas, o ruim, é seu brado De falseta, e cuja a ação é tirania Não aguenta nunca... Frase de Luciano Spagnol - poeta mineiro do cerrado.

CONTRAMÃO

Como a maldade egoista, sombria
Que do homem o bem lhe é tirado
Qual apenas, o ruim, é seu brado
De falseta, e cuja a ação é tirania

Não aguenta nunca a luz do dia
O qual, de amor, não é adornado
O teu peito pra glória é fechado
No cruel interesse: a idolatria!

E hoje, entre tantos, muitos são
De um coração ermo, ressecado
Horrendo, traindo na contramão

Pulsam cobiça, e seus espinhos
Repugnam a honra de outrora
Empedrando de ira os caminhos

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando