Desespero Certo dia de inverno, de uma... James Silva

Desespero
Certo dia de inverno, de uma manhã escurecida.
Toca o meu telefone, ao saber era um amigo.
Venho para aliviar, o que estas a procurar,
Saibas que desta inercia eu lhe velho tirar.

Ao ouvir essa noticia não sabia o que fazer,
Pois já há muito tempo estava eu a perecer.
Por muito não acreditei, achei que fosse brincadeira,
Ao chamar quem me indicas, trás consigo uma beleza.

Foi em uma segunda-feira, véspera de feriado,
Que ao cruzar teu caminho, fiquei enfeitiçado.
Não sabia o que dizer me fugiram as palavras.
Ao cruzar aquelas pernas me deixas-te arrepiado.

Foi então que me disseste, retornarei o contato.
Não podia acreditar no que estavas ouvindo,
Achei que fosse um desvario deste pobre menino

Foi então em uma sexta, já de sol a brilhar,
Que o meu telefone voltou a tocar;
Era ela me dizendo, tu começas na segunda.

Fiquei então estarrecido mal podia acreditar.
E a segunda-feira eu estava a aguardar

Foi então que comecei um trabalho sonhador.
Ao lado de uma donzela de sorriso encantador

E o fim dessa história não retrata esse poema.
Pois perdi aquele emprego e a mulher que mais queria.

Mas não me dou por vencido,
Sou um jovem sonhador.
Vou olhar o teu retrato. Até quando lá no além,
Farei eu um pedido ao senhor,
Deixe me voltar na história e reviver este momento.