Eu não sei de nada, e verdadeiramente... afonso claudio de meireles
Eu não sei de nada, e verdadeiramente nada sou. Não sei nem de onde eu vim, muito menos para onde vou. Quero mergulhar na ignorância, no mais rudimentar modo de viver, bom seria em meio aos animais, talvez como os índios, e assim até encerrar o meu viver.
Para quê saber muito, se nada posso fazer? Nem sequer um único segundo acrescentar em meu viver. Oh vida cruel, oh cárcere carnal, me basta, cada dia o seu mal.