Poetas, desejos, despertam. Anestesiados... BN 1996
Poetas, desejos, despertam.
Anestesiados com as palavras,
que não falam.
A insônia é companheira das horas.
- Venha amor, sem pressa!
- E me traga, um café, amargo.
Nenhuma lua cheia, conhece o meu vazio.
Sou a lua, que o sol, não viu...
Sou a consequência,
que a ciência, não descobriu.
- Ainda bem! Meu bem.
Que o tempo não esvaiu, o nosso amor.
Só as velhas lembranças, de Abril.
BN 1996, BRUNA ALMEIDA
17/02/2019