Odé. Arolê. O caçador chegou. No... Jean Quintino
Odé.
Arolê.
O caçador chegou.
No momento em que nasci,
no segundo,
ele me amou.
Pai, com a agilidade
e firmeza de seus paços.
Me lance suas flechas
na mira de meus alvos.
Pai, me de a fartura
do dia a dia.
Odé kokê maó...
Isso sim me arrepia.
Se caçador grita alto,
me de o grito da liberdade.
Eu tenho sua força babá,
não me falta capacidade,
e nem vontade de gritar.
Como um caçador,
eu derrubo um por um.
Venha, tente me encarar,
Que eu te mostro o meu Ogum.
Sou filho das matas,
sou princípe do caçador.
Não pense em desafiar
que logo lhe mostro,
o poder do Okê Arô.
Das terras de Ketu que eu venho,
não conhece o meu povo?
Calma, que logo eu lhe mostro
o meu rei que é majestoso.
Na minha escuridão
só seu Ofá que me guiou.
A confusão de minha cabeça?
Seu Eruejin que afastou.
Oxóssi é meu pai.
É Odé galantiador.
Oxóssi é minha força,
minha sina, meu senhor.
Odé Kokê Maó, Arolé.