Num mar de morte seus sonhos estão nus... celso roberto nadilo
num mar de morte
seus sonhos estão nus
numa expressão
que mundo rejeitou
quando ninguém te amou
seus momentos tornaram
as sombras que acompanham
a sobriedade de enormes instantes
derramado num copo de vinho,
a torrencial torna se seu julgo
nesse estado primitivo,
e tudo torna se atenuante
nos braços da extrema unção,
deixando a luz morrer, momentaneamente...
sendo refém de seu algoz...
profundos seres do esquecimento
em teus lábios o reflexo de outras horas
a felicidade colocada no futuro
esplendido ar que se transpõem
em brumas a atormenta ganha um aroma
do teu corpo sensações tão atroz,
que brilho da noite contribui no estado de escuridão...
barulhos contribuem num abraço frio da madrugada,
gemidos de prazer relutam no sabor de amantes
desvaire nas sombras o ador...
infinito o preludio que insiste em viver
outras metamorfose dada por seu corpo.
a paixão atenuantes assombram as memorias
translucidas e revoltas de um sentido abandonado...
um raio de luz expressa agonizante sonho
que paira entre tantas dimensões...
brutalmente esqueço me a tomou em minha profunda solidão.