RELÓGIO Sou as horas que anda, que anda... Luciano Spagnol - poeta...

RELÓGIO Sou as horas que anda, que anda Segundos, sem fim, sem dimensão Vou levando verás, agridoce ilusão Sonhos, e o teor na sua demanda Sou o tempo, a correr... Frase de Luciano Spagnol - poeta mineiro do cerrado.

RELÓGIO

Sou as horas que anda, que anda
Segundos, sem fim, sem dimensão
Vou levando verás, agridoce ilusão
Sonhos, e o teor na sua demanda

Sou o tempo, a correr, indagação
A realidade adestrada da varanda
Do viver, sem fingida propaganda
Minutos no vai e vem da emoção

Ninguém pode parar meus anos
Nascem e morrem, sem medida
Desse modo, acertos e os danos

E não há rebelião pra hora corrida
Há vida, tudo passa, sem planos
Então, não desprezais minha batida...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2019, fevereiro, 03
Cerrado goiano
Olavobilaquiando