Passe Livre Sabe bem, tira de mim esse... João Batista de Mello Neto
Passe Livre
Sabe bem, tira de mim esse abraço
Sabe bem, tira de mim esse retrato
Sabe bem, tira de mim esse estrato
Sabe bem, engula esse rato
De fato, não é fato
Que meu ódio é moldado
De fato, não é fato
Que seu falso retrato agora já é barato
Entre todos os continentes
Uma mulher ainda não é empoderada
Esse desespero audível
Me deixa desesperado e empoeirado
Essa sua falsidade tem fim?
Vamos tomar um sorvete!
Banhado em vinho
Vinho em rim
Mulher deixa de ser trouxa
E torne-se o mais potente rugido
Não sucumba ao arrependimento do molestador
Pois o seu caráter ele rouba
Agora um irmão de verdade
Vitima da agressão
Sucumbiu a pensão
Tenho pena dessa sua bondade
Admiro a sua gentileza
Ou repudio essa sua gentileza
A ilusão de amizade
Fez de você uma prisioneira
Agora de forma rasteira
Seu irmão de verdade
Não se arrepende de seu pecado
Não caia na armadilha novamente mulher