Às vezes a vida te obriga a ser... Anonimo
Às vezes a vida te obriga a ser arredio. Mas do nada alguém chega e te cativa, e o seu único pensamento e nunca mais se afastar dessa pessoa, até que chega a certo momento em que você não se imagina ficar um segundo perto dela. No meio de uma mistura de sentimento chega outro alguém, dessa vez é um menino. Suas personalidades são exatamente ao contrarias de um para outro, e exatamente essa diferença os tornam amigos. Com o tempo você percebe que as coisas saíram do eixo, o menino se apaixonou pela menina, e a menina também se apaixonou pelo menino, e você também está apaixonado pela menina, mesmo estando desnorteado e triste, você decide agir normalmente. Quando o quase novo casal decide fazer as coisas escondidas e você descobre você se sente desprezado, parece que você está desaparecendo da vida dos outros, mesmo assim você age normalmente. Só o seu agir está fingindo está bem, mais sua mente se alto xinga, diz palavras pesadas sobre si mesmo, e as vezes parece que ser desumano com si mesmo o alivia, ou faz você sentir quem você realmente é, tirando as vezes que você reluta e segura o choro, para chegar a noite e deitar de cara para o travesseiro e acordar no dia seguinte com ele úmido com suas lagrimas. No meio de tanta confusão que talvez você mesmo criou surge a quarta pessoa, que na verdade não surgiu, ela sempre esteve ali, e você não quis notar. Sabendo da situação ela compra sua magoa, e tenta resolver. É como aqueles anjos que aparecem do nada, mas você não se sente fiel o suficiente para servi um anjo e acaba a ignorando, e assim se entrega a situação de magoas. Você se sente pior, mesmo assim as pessoas ao seu redor acham você uma pessoa normal, que sempre ri, conversa e brinca, mais as mesmas nunca souberam decifrar que em cada risada havia um ton de tristeza, que por trás de cada conversa havia raiva rastros de magoa e que em cada brincadeira existia sentimentos de raiva. Entre tanta coisa você começa a pensar, “há sou pobre”, “há não tenho uma família completa”, “há não tenho carro”, “há não sou inteligente”, e assim acaba criando a seguinte teoria “ela não se apaixonou por mim porque ele tem tudo que você não tem” assim você começa a se comparar e enxerga que na verdade você não é exatamente ninguém, e que ele é alguém. Você começa a repensar pensamentos que tinha quando a amizade teve origem, ela era a pessoa que eu não imaginava sem, e hoje ao mesmo tempo em que você quer vê-la longe, você também quer vê-la perto, ao mesmo tempo em que você quer ver o casal junto, Mas também quer vê-los separados. Até que o tempo passa e você esquece, mais algo chega subitamente e te faz perceber que tudo que você não conquistou ele hoje tem nas mãos, coisas mínimas e idiotas mais que de certa forma te faz diminuir muito, você percebe que ele tem os seus amigos, que ele tem tudo o que você mais queria, e mais importante, ele conquistou o coração da menina que você nem se quer teve a capacidade de conseguir conquistar. É assim que você percebe que você é um ser humano horrível, e começa a te questionar “como você conseguiu fazer amigos carregando essa bagagem de tristeza, magoa e inveja?” você percebe que não é indigno de ter tanta gente legal em sua volta, e indigno de ter amizade com aquele menino que mesmo sem querer se apaixonou, não é indigno de ainda ter amizade com aquela menina que bondosamente te cativou e continua sendo sincera e fiel até o fim, e por ultimo você percebe que não era indigno ter em sua volta a pessoa que tentou te defender e você não deu à mínima, ai você percebe que merecer ser como era no inicio: arredio. E ao ver e pensar nisso tudo você tem a pequena impressão que foi a praia, encontrou algumas conchas na beira do mar, e quando você resolve tentar pegar as conchas vem uma onda e as leva, ai você percebe que as conchas se foram junto ao mar, mas a marca delas continua marcada na areia, o mar as levou, mais a marca da passagem delas continua aqui.