Palavras fogem Algo me prende ao... Igor Improta Figueredo
Palavras fogem
Algo me prende ao escrever...
Estou louco para falar de amor...
Não sei o que me prende ao escrever, eu quero falar de amor!
Tentando colocar no papel esse sentimento que me adorna.
Mas nada serve para fazer-me colocar tudo isso para fora!
O que fazer, se algo me prende?
São os poucos o que de poesia entendem.
E esses mesmos loucos dizem que me compreendem.
Mas só me dizem que devo buscar em mim o que me prende...
Obrigá-lo a me soltar, a me desprender.
Acho que sei o que me prende...
Como aqueles poucos, eu como mais um louco, já começo a entender!
O que não me deixa escrever, é o mesmo que me motiva a tal!
Poetas não vivem as razões alheias.
E nem misturados a todos como juntos são os grãos de areia.
São teimosos e ao escrever colhem as gotas de suor da alma...
Mas as palavras fogem ao tentar falar da fonte adornada.
Não dá para falar sobre sua amada.
Se não sabe se sua amada, sente amor por você!
Igor Improtta